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  • Foto do escritorJoefeson Inácio Romão

A importância da Educação Cristã

Certamente você conhece aquele famoso diálogo entre Alice e o gato de Cheshire. Em determinado momento, Alice, perdida, pede ao gato que a ajude a encontrar um caminho. O gato questiona Alice sobre para onde ela gostaria de ir. Ela responde que não se importava para onde, contanto que saísse dali. Então, o gato lhe responde: “Se é assim, não importa por qual caminho você vá”.


Por outro lado, os pais cristãos desejam que seus filhos sigam seus passos no caminho da fé cristã, e que, finalmente, depois de atravessarem o grande rio, cheguem ao destino final: a cidade celestial. Por isso, os pais levam seus filhos aos cultos dominicais, à escola bíblica, lêem a bíblia com eles e para eles em casa, educando-os na fé.


Contudo, não podemos negar que, por vezes, uma parte desses mesmos pais considerem, ainda que involuntariamente, algumas áreas da vida de seus filhos como áreas neutras - que não influenciam sua vida “espiritual”. Por exemplo, não é muito comum que os pais se preocupem com o tipo de entretenimento que seus filhos consomem e o modo como isso ocorre, porque essa seria uma atividade neutra, que não influencia a vida “espiritual” da criança. Isso acontece também na área da educação. Todavia, seria a educação uma área neutra, sem interferência na vida "espiritual"?


Certamente, a fé cristã não permite esse tipo de dicotomia - nem o da vida “espiritual” nem o das áreas “neutras”. O cristão deve considerar a vida sempre de forma holística: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus - 1 Coríntios 10.31. Logo, se a vida cristã é esse todo onde não há áreas neutras; se a vida cristã é mesmo essa peregrinação, e se, diferentemente de Alice, sabemos para onde vamos e para onde queremos que nossos filhos vão, logo, todas as coisas relacionadas ao caminho importam, inclusive a educação.


Sendo assim, ao escolher a educação que seus filhos irão receber, os pais cristãos não deveriam considerar outra opção além de uma educação que seja cristã. E qual a diferença entre uma educação cristã e uma que não o é? Destaco aqui apenas uma diferença fundamental, a teológica, abrindo portas para a discussão desta e de outras diferenças fundamentais.


Do ponto de vista teológico, a educação cristã reconhece a bíblia como revelação proposicional de Deus, reconhece a realidade do pecado, seus efeitos, a necessidade de conversão, a obra redentora de Jesus Cristo e a piedade pessoal. Aqui, podemos fazer uma comparação entre uma educação que seja cristã e uma que seja construtivista. O construtivismo não reconhece a bíblia como verdade absoluta revelada por Deus. Conseqüentemente, uma educação construtivista desconsidera a realidade do pecado e os seus efeitos no ser humano. Por fim, não reconhece a obra de Jesus.


Ora, uma prática educacional que ignore essas verdades será deficiente, não atenderá às necessidades mais centrais da pessoa e portanto, não educará eficientemente. Seria esse um caminho ideal para você ou seu filho percorrer? Se a educação é importante, como podemos percorrer uma jornada educacional que ignora as maiores verdades da vida presente e futura? Se os cristãos desejam que seus filhos percorram o caminho da salvação, a educação que eles recebem também importa. Se você conhece o destino, o caminho que se deve percorrer importa.

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